sexta-feira, 8 de maio de 2015

Prefeitura continua cobrando ligação de água e luz do conjunto habitacional





A Prefeitura Municipal de São Bento do Trairí vem cobrando constantemente da Cosern e da Caern, as ligações de luz e água no Conjunto Habitacional Vereador Marcílio Alves, mas até agora, nenhuma ligação foi efetuada.

Para se ter ideia, o primeiro ofício encaminhado para a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) foi em outubro de 2013, antes do início da construção das casas, quando a administração municipal solicitou ao órgão uma vistoria no local para verificar a viabilidade técnica para o abastecimento das 35 casas. A vistoria foi realizada e a Caern declarou a existência da viabilidade técnica para o abastecimento de água por parte da concessionária.

A construção das casas teve início no começo de 2014. Em novembro do mesmo ano, a Prefeitura enviou à Câmara Municipal um Projeto de Lei para criação do nome do conjunto habitacional e das três ruas do complexo, uma vez que tanto a Cosern como a Caern precisavam de uma localização, com endereço certo, para realizar as instalações.

As casas ficaram prontas, o nome do conjunto registrado, mas a ligação não foi efetuada. Por telefone, no início deste ano, a administração municipal foi informada que a viabilidade técnica não estaria sendo reconhecida pela atual diretoria da Caern.

Em fevereiro deste ano, mais uma vez, a Prefeitura enviou mais um ofício à concessionária pedindo ao representante legal da Caern “que haja a ratificação da viabilidade técnica já reconhecida pela companhia, autorizando a ligação dessas novas unidades habitacionais e assim minimizando para as famílias a grande problemática ocasionada pela forte estiagem registrada no município..”. Até o momento, não houve resposta por parte do órgão.

Com relação à Cosern, a situação não é diferente quanto às cobranças feitas para agilizar a ligação da energia. As cobranças - também por meio de ofícios - vêm sendo feitas desde o início do ano passado. “Quem sofre com o descaso é a comunidade daquele conjunto, que há mais de cinco meses está vivendo ali, sem água e sem luz. A Prefeitura está fazendo a sua parte, usando os meios que pode para solucionar esse problema, mas não depende da nossa administração. Dependemos dos órgãos competentes e da burocracia existente para que as ligações sejam feita”, explicou a prefeita Luna Kaly.

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